A perda do amor pelo fim do amor, por abandono ou traição, supera toda a nossa filosofia de vida, nossos valores, independente de nós.
Nada conforta, nada consola.
Como o outro está ainda ali, vivo, talvez com outra pessoa, nossa mágoa e sentimento de rejeição se misturam à inconformidade e às tentativas, eventualmente danosas, de recuperarmos quem não nos quer mais.
Muitas vezes, mais do que sonhávamos, um novo amor nos aguarda.
Quando ele não aparece e se esgota o tempo, embora sempre seja tempo de amar, aprendemos que há outras formas de amar.
Não substituem, mas iluminam: amigos, família, alguma novidade, um interesse.
Quem sabe perder nos faça amar melhor isso que só nos será tirado no último instante: a própria vida.
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